Amor, cuidado, carinho e atenção. Essas são palavras que poderiam facilmente descrever alguém tão importante na formação dos pequenos: as mães. Entretanto, também podem enquadrar-se em uma das profissões mais significativas em tantos períodos de nossas vidas: as professoras. Dois papéis que podemos chamar carinhosamente de formadores de almas.
Mais do que ensinar e educar, mães e professoras são responsáveis por nossas primeiras visões de mundo, de confiança, de certo ou errado. Em determinado ponto de nossa existência, essas duas responsabilidades, que por vezes parecem tão distintas, se encontram. E para quem vive a realidade de educar 24 horas por dia, os desafios podem ser grandes - mas igualmente gratificantes.
Alessandra Maria de Fraga é professora do 5º ano no Colégio La Salle e está há 18 anos em salas de aula, além de ser mãe da pequena Manu. A profissão, um sonho que surgiu ainda na infância, é uma realização pessoal. “Me realizo com meus alunos, que considero um pouco filhos, pois estou com eles diariamente, participo da vida deles, sei de momentos muito especiais, dividimos angústias, tristezas, felicidades, sorrisos e sinto que isto é muito importante para eles e para mim”, relata a profissional.
O aluno Fernando se emociona ao dizer que a professora é como uma mãe fora de casa “Ela é uma mãe pra mim, porque a gente vive cinco dias por semana com ela, e a cada ano muda a professora, mas a professora sempre vai ficar em nossos corações, independente de quanto tempo passe”. A Isadora e o Bernardo, alunos da professora Alessandra, também relatam sua experiência: “Eu acho ela uma professora muito legal, que quer sempre inovar na aula e faz com que a gente sinta a companhia dela mesmo”. “Como a Isa disse, ela é uma “profe” que explica muito bem, e ela nos ajuda não só na aula, mas também quando a gente “tá” triste e feliz”.