Ler o mundo. Ler com que olhar? Pensar dói e incomoda. O jeito La Salle Canoas de ensinar passou por esta dinâmica de aula na disciplina de Sociologia. O estudo era sobre dialética, conceito vital que perpassa disciplinas como Filosofia, História e Sociologia. Os alunos foram colocados em cheque diante de um caso que aprofundava o fenômeno da alienação da juventude. Uma carta escrita denominada de “Meus Adolescentes não têm surpresas” foi a base para que um júri simulado invadisse as salas de aula das Segundas Séries do Ensino Médio.
Oralidade, argumentação, autonomia, respeito ao pensamento divergente. Um tribunal com direito a réplica, tréplica, conselho de sentença e sentença. Seriedade na pesquisa e capacidade para assumir posições num clima de debate e respeito a todo o ambiente de sala de aula. Quando falamos em PROJETO JUVENTUDE LASSALISTA, este tribunal provou o acerto de que a formação na ação é um jeito maravilhoso de aprender. O texto do professor Júlio Guimarães, objeto do debate e réu do tribunal, foi o motivo para a aprendizagem de um conceito complexo sobre dialética.
Se todo o ponto de vista tem a vista do ponto, mantra do trabalho da disciplina desde o primeiro dia de aula, o júri simulado foi o momento mágico deste aprendizado. Observar, formular hipóteses, construir uma teoria e sugerir pistas de ações, método sociológico, foi vivido com prazer. Irrelevante o resultado do tribunal. Se o texto foi absolvido ou não, foi apenas um detalhe. A formação para o senso crítico e leitura social ganhou espaço nobre. Isto sim é relevante e vital.
O Colégio La Salle Canoas investe num conhecimento aplicado. A aula de Sociologia em seu tribunal reforçou esta busca. O PROJETO JUVENTUDE LASSALISTA se constrói assim. Esta gurizada revelou capacidade para articular pensamento e respeitar o a dialética da divergência . Todo o ponto de vista, tem a vista do ponto. A galera das Segundas Séries saboreou este jeito de fazer Sociologia.