O Colégio La Salle Dores, atento aos assuntos que afetam o ambiente escolar e circulam entre os jovens, apresenta suas considerações em relação ao jogo “Baleia Azul”.
O jogo em questão, que tem como público principal os jovens em idade escolar, circula nas redes sociais e nos aplicativos de celular, e baseia-se em desafios que incluem tarefas como a automutilação, a ingestão de medicamentos e o suicídio.
Com o acompanhamento contínuo do Serviço de Orientação Educacional, o Colégio tem se mobilizado e está atento aos movimentos dos alunos. Para isso, promove rodas de conversa sobre o tema com o objetivo de esclarecer e orientar os estudantes. Da mesma forma, proporciona acompanhamento individualizado aos alunos, orientando-os para assumirem a conduta de aproximação com seus pais e/ou familiares e relatarem qualquer sentimento ou situação adversa.
Para tanto, é necessário que a família esteja aberta ao diálogo e atenta a mudanças de rotina e comportamento ou à manifestação de atitudes atípicas na relação com suas crianças e adolescentes.
Uma Nota Técnica publicada pela Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, em 19 de abril de 2017, relaciona os principais sintomas, sinais e atitudes que precisam de atenção da família em relação ao comportamento das crianças, sendo, nesses casos, indicados a procurar acompanhamento médico. São eles:
-> Falar sobre morte e suicídio, mesmo que indiretamente, como vontade de "sumir", "desaparecer", "ir embora";
-> Isolamento (afastar-se da família, dos amigos);
-> Perda do interesse em atividades que costumava fazer;
-> Perda do interesse nas pessoas;
-> Mudanças no hábito de sono (insônia ou aumento das horas dormindo);
-> Mudanças dos hábitos alimentares (perda ou aumento de apetite);
-> Irritabilidade, crises de raiva;
-> Piora no desempenho escolar, recusa para ir à escola;
-> Comportamentos autodestrutivos (automutilação, uso de álcool e drogas, exposição a situações de risco);
-> Apresentar histórico de tentativas de suicídio.
ONDE BUSCAR AJUDA
O Centro de Valorização da Vida – CVV oferece ajuda por telefone, chat, skype, e-mail e presencialmente. Os contatos podem ser feitos através dos telefones 141, que funciona 24h em todo o país, e 188 (gratuito apenas para o RS), pelo site www.cvv.org.br, e pela página da entidade no Facebook, através do link facebook.com/cvv141.
O Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (Deca), ligado à Polícia Civil, e o Ministério Público, também estão em alerta, recebendo denúncias de casos suspeitos através do telefone: (51) 2131-5708 (em horário comercial), 0800-6426400 ou via WhatsApp (51) 98418-7814.