De cada ovo fecundado, uma lagarta se desenvolve. Após algum período se alimentando, ela monta sua casinha, onde ficará por dias parada. Neste meio tempo, no entanto, são muitas as mudanças pelo qual essa simpática amiga passa. No período certo, o casulo se abre e a borboleta parece florescer como a estação prestes a chegar. Para celebrar a Primavera, o 1º período embarcou na viagem da literatura “A primavera da lagarta”, de Ruth Rocha.
Na obra, os animais da floresta se reúnem para decidir o que fazer com a lagarta, que anda comendo todas as folhas. “Nossos pequenos se surpreenderam ao saber que a lagarta se transforma em borboleta, apreenderam que a folha é o alimento fundamental para esse processo acontecer e reconheceram que a atitude dos outros insetos não era respeitosa, já que queriam acabar com a lagartinha comilona”, resume Fernanda Golvea, uma das professoras da turma.
O dia ainda contou com a dramatização do livro e muita música. Ao som de Vinicius de Moraes, “brancas, azuis, amarelas e pretas” brincavam “na luz as belas borboletas”, como diz a canção. Tinha todas as cores também nas “verdadeiras borboletas que criam, recriam e transformam nossos dias: as crianças”, conclui Fernanda.