19/09/2017

Bibliotecas

Inauguração de ‘Quase Tudo Quase Nada’ traz pequenos

Inauguração de ‘Quase Tudo Quase Nada’ traz pequenos

“Vocês se lembram da primeira vez em que fui na escola? Eu estava procurando artistas para poder completar a minha obra de arte. Ela tem um tamanho muito grande, não acaba nunca e eu precisava de ajuda. Sabia que vocês dariam muita conta deste trabalho”. Com essas palavras, o mentor Sandro Henrique Silveira agradeceu aos seus ajudantes, ou melhor dizendo, os verdadeiros protagonistas da mostra “Quase Tudo Quase Nada” pela dedicação cujos frutos seguem em cartaz até esta terça-feira na Galeria La Salle.

Os artistas foram prestigiados por familiares e pelo vice-reitor do Unilasalle-RJ, Ronaldo Curi Gismondi, no último dia 6 de setembro, em tarde diferente para os alunos de 2º período da Escola La Salle RJ. Ao invés da arte com o qual estão acostumados, com muitos desenhos e pinturas em sala, era a vez de ver suas produções expostas em um caminho cultural. Apesar de ser uma experiência inédita, Isabel Nogueira aguardava de alguma forma a fama do filho Matheus, agora expositor. “Talvez eu imaginasse um pouquinho, por ele ser uma criança muito inteligente, interessada, criativa. Aprendeu a ler em casa, em meia hora conheceu o alfabeto com as letras coloridas que eu mostrava. Por essa capacidade, acreditava que ele iria longe, mas não tão rápido, com 4 anos já sendo prestigiando junto dos amigos”, contou a mãe na ocasião, “Uma mostra dessa ajuda eles a quererem mais, quem sabe migrarem para a arte? A cultura brasileira precisa ser mais valorizada, de repente novos talentos surjam a partir do incentivo da escola”.

 

O técnico Bruno Rocha, de 34 anos, por sua vez, atribui boa parte do crescimento da filha Gabriela à sua presença na La Salle RJ: “Ela é muito espontânea, mas pôde se desenvolver aqui. A escola emociona muito os pais, com tudo o que fazem pelos nossos filhos”. O orgulho de Rocha transparecia também no olhar da coordenadora da Galeria La Salle, Angelina Accetta, para quem “os artistas surgem ainda na infância, época em que eles transportam a criatividade para a folha, para a tela, incitando a curiosidade”. 

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