Rosas pelo chão, mimos para presentear, medalhas feitas à mão. Todos estes itens fizeram parte da primeira Festa de Dia dos Pais da Escola La Salle RJ, regada a canções, apresentações e muito afeto. Ao longo de quatro dias, cada pai, avô e/ou representante da família veio assistir à coreografia criada pela equipe pedagógica e ensaiada durante semanas. O resultado? Palmas, abraços e falas de carinho. Entre relatos, fotos e memórias, você confere nesta matéria mais detalhes desta vivência.
“Papai você não sai da minha mente, eu não te troco por nenhum presente”. Logo nas primeiras estrofes da canção apresentada pelo Pré I B, a homenagem já trazia palavras repletas de significado. A presença do primeiro melhor amigo, de um exemplo de companheirismo no ambiente em que a criança cresce e se desenvolve, de fato supera qualquer mimo. Através da parceria entre a comunidade escolar e a família, instituição de ensino e casa, os dois ambientes onde os pequenos passam grande parte do cotidiano, há o fortalecimento da base de formação deles. Essa é uma certeza que o pai Rafael Pedroza possui: “É essencial, nós precisamos acompanhar os nossos filhos, presenciar o que eles fazem em casa, na escola e além, nas brincadeiras... É fundamental para o desenvolvimento deles. Eu tento me doar ao máximo porque eu sei que é importante para mim e, principalmente, para eles”.
A responsabilidade no caso de Rafael é dobrada, assim como a recompensa. Seus filhos estão em turmas diferentes, o que o trouxe à Escola não uma, mas duas vezes. “Eu me sinto realizado. Minha primeira experiência de Dia dos Pais na Escola, com o Mateus e o Luca. Eu lembro que, durante o Dia das Mães, eu ficava pensando: ‘Será que vai ter em agosto?’. Eu queria tanto que tivesse para poder fazer parte... De repente, o Luca estava cantando as músicas em casa. Eu pensei que ele tivesse escutado em algum lugar, não fazia ideia de que era do ensaio. Vê-los se apresentando aqui é um sentimento que não tem nem como descrever”, sintetiza Rafael.
Wescley Nascimento considera que estava mais ansioso que as próprias crianças. Assim como Rafael, ele acompanhou alguns trechos da coreografia antes da apresentação oficial e os olhos já se encheram de lágrimas. “Eu faço questão de estar aqui, faço qualquer coisa para estar perto deles. Esse carinho que vocês têm é indescritível. Eu me sinto extremamente feliz, à vontade, em paz, sabendo que estão sendo bem assistidos”, celebra o pai de Giovanna e Victor, “É impressionante o quanto já aprenderam e se desenvolveram. Eu brinco que na idade deles eu comia terra. Agora eles já sabem os números, as letras”.
O cuidado se dá no processo diário de ensino-aprendizagem, que contou nos últimos tempos com todo um trabalho prévio à festa do Dia dos Pais, como explica a coordenadora pedagógica Maviane Lima: “As educadoras desenvolveram atividades para a valorização da figura paterna, respeitando a realidade e a configuração familiar de cada criança. A data foi pensada com o intuito de fortalecer esses laços. Temos muitos papais aqui este ano, mas também vovôs, titios, padrinhos e as "pães", que por múltiplas circunstâncias acabam exercendo tal função”. A emoção tomou conta da própria equipe ao ver o esforço de muitas dessas referências para que pudessem participar da homenagem. “Pudemos ver pais chegando correndo, cada um com o uniforme dos seus respectivos trabalhos; papais que, devido à rotina corrida, nunca tiveram a oportunidade de estar antes na Escola para um momento com seus filhos. Cada um se organizou, trabalhou dobrado no dia anterior para folgar, trocou folga, tudo para celebrar este momento”, relata Maviane. Tanto esforço se transformou em rostos que externalizavam a emoção a cada nova música dançada.
Confira na galeria de fotos do site algumas das imagens e no Facebook da Escola todos os registros da festa.
Por Maria Eduarda Barros e Luiza Gould
Fotos de Adriana Torres
Ascom Unilasalle-RJ