“Sinhozinho ficou encantado, com Aidê ele quis se casar. Eu disse ‘Aidê não se case, vá pro quilombo se libertar’”
A música de capoeira conta na rima a injustiça histórica por trás de quase quatro séculos. Desde o início do período colonial, em 1530, até 1888 a imagem de navios negreiros aportando no litoral e escravos sendo obrigados a viver em condições subumanas, passou a ser rotina no Brasil. A Abolição da Escravatura, em 13 de maio de 1888, veio depois de muitas lutas e antecedeu várias outras existentes até hoje.
Para relembrar o marco da assinatura da Lei Áurea, os pequenos assistiram vídeos, conversaram sobre o tema e jogaram capoeira, em um resgate das nossas raízes africanas. Cadeiras afastadas, cada um pôde ensaiar um movimento.
“Hoje Aidê canta sorrindo, ela fala com muito louvor: liberdade não tem preço, o negro sabe quem te libertou”