A música tem envolvido os alunos do 2º ano com o som de diferentes instrumentos e vozes. Além de apresentações artísticas com canto e dança, o projeto "Quem Canta seus Males Espanta" inclui a visita de artistas locais em sala de aula para tocar, cantar e conversar com os estudantes.

Entusiasmados, os estudantes redigiram diversas perguntas para os artistas previamente e elas foram sorteadas no dia da visita. A curiosidade das crianças foi eclética - desde o gosto pela vida de artista até as dificuldades em se aprender a tocar um instrumento musical.  

A professora Rita Rieger, professora auxiliar nos anos iniciais e  cantora no grupo Luc, de Cerro Largo, tocou violão e cantou canções conhecidas das crianças.  O artista Nerisson Schuster, pai do estudante Kauan, também trouxe o violão e mostrou seu talento com frequência exibido em banda que anima bailes na região.

Os estudantes João Alberto Schneider e Eduardo Backes John,, do 5º ano, foi outro convidado a confirmar aos alunos que é possível ser artista em qualquer idade, desde que se tenha dedicação e disciplina. Ele tocou gaita para a turma e deixou cheio de orgulho a irmã Fernanda, que é aluna do 2º ano.  Já Eduardo, irmão de outra aluna da sala, Ana Júlia,  dedilhou no violão os primeiros acordes aprendidos, encantando a turma.

A professora Rosana Lauermann de Brum, responsável pelo projeto, destaca que muitos são os benefícios da música no aprendizado. "A música ajuda a afinar a sensibilidade dos alunos, aumenta a capacidade de concentração, desenvolve o raciocínio lógico-matemático, a memória e a capacidade de concentração", afirma. Ela lembra ainda do desenvolvimento sócio-emocional e afetivo que a atividade musical propicia. "Além da expressão corporal, quem aprende a cantar ou tocar algum instrumento fica mais seguro de si e eleva sua autoestima".   

A prova é que os próprios alunos estão deixando a timidez de lado e pedindo para apresentar seu talento. As alunas Ana Júlia e  Ana Luíza, aprendizes da flauta, já sopraram suas primeiras notas musicais para a turma vencendo o nervosismo de uma apresentação em público.

Com rodas de violão, brincadeiras cantadas e dinâmicas onde a música ocupa o papel central, os alunos estão explorando e identificando os elementos do som, como intensidade, força, volume e timbre e aprimorando seu gosto por essa linguagem universal.