20/06/2017

Educação Infantil

A importância do brincar livre na Educação Infantil

A importância do brincar livre na Educação Infantil

Após o 3º Seminário Nacional Sesc de Educação Infantil, realizado nos dias 25, 26 e 27 de maio de 2017 na URI Santo Ângelo, as professoras da Educação Infantil La Salle, estimuladas pelas novas metodologias de ensino/aprendizagem apresentadas por palestrantes oriundas de diferentes ramos ligados a infância, estão levando o brincar para a sala de aula de uma forma diferenciada e com ainda mais ênfase do que já havia sendo trabalhado.

A ideia apresentada e debatida no evento consiste em deixar a criança construir seus próprios brinquedos, interagindo de forma livre, de acordo com sua imaginação e capacidade de criação. Além de sustentável, as brincadeiras com brinquedos não estruturados (como são chamados pedagogicamente) mexem com a imaginação da criança, tornando-a mais autônoma e criativa. Vale desde criar o brinquedo com sucata ou usar algum material fora do seu propósito original, como pegar um bloco de madeira e fazê-lo deslizar como um carrinho.

A organização do espaço de forma diferente do usual é outro recurso de apoio aos brinquedos não estruturados. O espaço da sala de aula é transformado, de forma que mesas e cadeiras passam a desempenhar outras funções, virando suportes para paredes, telhados de casinhas de boneca ou tendas circenses.

Segundo as professoras, esse processo será feito periodicamente, com o propósito de estimular a capacidade cognitiva e afetiva das crianças, uma vez que já é comprovado que ambos os aspectos devem caminhar juntos quando o resultado almejado é a construção do conhecimento. O mundo infantil se diferencia do adulto, é cheio de encanto, fantasia, faz-de-conta, de sonhos e descobertas.

Por meio das brincadeiras, atividade mais sublime da infância, é que a criança irá se conhecer se constituir socialmente. "O brincar livre é o modo como a criança se identifica enquanto ser importante que é, interage, divide opiniões, cria e recria o seu mundo a partir de sua visão e da de seus colegas. Ela precisa desse espaço, não só na escola, mas como também na família e na sociedade", explica a professora Carla Dillenburg, da Creche 2.

 

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