Na disciplina de Biologia, os estudantes da 1ª série do Ensino Médio observaram o comportamento das células eucariontes, presentes em todos os animais e plantas.
Para vê-las através do microscópio, primeiro eles aprenderam a preparar as lâminas com amostras de células vegetais (epiderme da cebola), animais (mucosa bucal) e protistas (cultura de protozoários). Depois a tarefa foi desenhar o que viram apontando as características de cada tipo de célula.
O objetivo da atividade foi proporcionar à turma a construção dos conhecimentos de forma significativa, aliando as ações de manuseio e observação ao diálogo e à reflexão. "Desse modo, os estudantes são instigados a expor seus entendimentos e dúvidas, exercitando sua capacidade criativa, crítica e autônoma", justifica a professora Mariane Karas.
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As células eucariontes são as mais complexas. Possuem membrana nuclear individualizada e vários tipos de organelas. Todos os animais e plantas a que estamos habituados são dotados deste tipo de células.
Não é possível avaliar com precisão quanto tempo a célula "primitiva" levou para sofrer aperfeiçoamentos na sua estrutura até originar o modelo que hoje se repete na imensa maioria das células, mas é provável que tenha demorado muitos milhões de anos. Acredita-se que a célula "primitiva" tivesse sido bem pequena e para que sua fisiologia estivesse melhor adequada à relação tamanho × funcionamento era necessário que crescesse.
Acredita-se que a membrana da célula "primitiva" tenha emitido internamente prolongamentos ou invaginações da sua superfície, os quais se multiplicaram, adquiriram complexidade crescente, conglomeraram-se ao redor do bloco inicial até o ponto de formarem a intrincada malha do retículo endoplasmático. Dali ela teria sofrido outros processos de dobramentos e originou outras estruturas intracelulares como o complexo de Golgi, vacúolos, lisossomos e outras (Fonte: SóBiologia).