As Pré-Jornadas de Formação já começaram e estão conectando os jovens com o valor da empatia, esse sentimento que nos faz captar o que o outro está sentindo.

O trabalho é coordenado pela Pastoral Lassalista e o Serviço de Orientação Educacional. Para os educadores, o desenvolvimento da empatia é fundamental para conter problemas como o bullyng, a intolerância, o preconceito e a violência.

Durante os encontros, os alunos estão sendo convidados a descrever como se sentem, quais sentimentos acalentam e o que fazer para melhorar o que estão vivenciando.

Segundo o responsável pela Pastoral, Jonathan Fin, a habilidade empática pode ser positiva para o futuro das crianças e jovens ao aumentar a capacidade de superar adversidades e de lidar com as diferenças. "Sem o ensino da empatia na infância, a relação do aluno com colegas, professores e a sociedade de forma geral, podem ficar superficiais, sem espaço para a cooperação, a compreensão e a solidariedade", comenta.

De acordo com a pesquisadora e escritora norte-americana Brene Brown, há quatro qualidades associadas à empatia:

1. Capacidade de tomar perspectiva, ver o ponto de vista do outro;

2. Ausência de julgamento;

3. Reconhecer emoções em outras pessoas;

4. Saber comunicar essas emoções.

Há o estereótipo de que o brasileiro é um povo muito aberto, tolerante e empático. No entanto, de acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade do Estado do Michigan, entre os 63 países pesquisados, o Brasil encontra-se na 51ª posição entre as nações mais empáticas.