A turma do 4º ano teve um meet especial sobre arelação entre os seres vivos. Eles viram mais de perto como é a vida das abelhas em sociedade. Eles se conectaram com criadores delas, a professora Carla Dilenburg e o servidor público André Luis Bonfada.

A aula foi cheia de curiosidades. Eles aprenderam sobre os tipos de abelhas, sua organização em colméias, as estratégias de defesa de cada espécie, do que se alimentam e como é feito o resgate, a captura e multiplicação de enxames novos.

O casal também mostrou as caixas onde as abelhas são criadas e como é a decoração que elas fazem.

"Abrimos as caixas de mandaçaia, jataí e mirim para mostrar como é o ninho delas e onde fica o mel. Uma espécie Canudo, inclusive, foi resgatada no muro da escola. Explicamos que ela vem no cabelo para se defender e não para atacar, basta não invadir o espaço dela. Ela não pica, pois não tem ferrão, apenas fica mordiscando. Enfatizamos a importância de plantar plantas nativas e evitar as exóticas, importadas, porque essas podem matar as abelhas nativas do Brasil", alertou Carla.

Um exemplo de planta que deve ser evitada é a espatódea, muito comum aqui no centro da cidade. Carla e André também lembraram que não é qualquer pessoa que pode manusear as abelhas, é preciso ter conhecimento e técnica para não colocar a vida da pessoa e das abelhas em risco.

O estudo das abelhas inseriu-se no conteúdo da relação entre os seres vivos. Além das relações alimentares, os seres vivos estabelecem, no ambiente, outras formas de interação, chamadas relações ecológicas.

"Em uma sociedade, indivíduos cooperam entre si, dividindo trabalho. Cada indivíduo tem sua função. As formigas, os cupins, os seres humanos e as abelhas são exemplo de animais que vivem em sociedade", descreve a professora Bruna Eckerleben.