Estudantes do 6º ao 9º ano, com idade entre 11 e 15 anos, estão recebendo esta semana orientações profissionais sobre sexualidade, cuidados com o corpo, com a mente e as emoções.
É o projeto Adolescer, que contempla uma fase da vida onde muitas transformações acontecem e dúvidas são frequentes. Mesmo em grupo, essas inquietações não são sanadas facilmente entre os próprios jovens, que necessitam de apoio profissional.
Com o isolamento social de quase dois anos, imposto pela pandemia, essa assistência se tornou ainda mais urgente e é papel da escola agir para auxiliar os estudantes na busca pelo autoconhecimento.
“Corpos, vozes, interesses e estilos mudaram ao longo do distanciamento físico. São outros estudantes que voltam hoje presencialmente ao ambiente escolar e precisam desse apoio mais do que nunca”, avalia a coordenadora pedagógica da escola, Marlete Gut.
Para conversar com os alunos dessa faixa etária, foram convidadas a psicóloga Carla Mombach e a Enfermeira Ana Paula Figueiredo.
Durante os encontros, que acontecem até 26 de novembro, as profissionais dialogam com as turmas sobre as transformações que acontecem com o corpo do ser humano da adolescência para a vida adulta e sobre os sentimentos advindos nesta fase, trabalhadas com jogos interativos e rodas de conversa.
Abordar, de forma prática e clara, a sexualidade, preparando os jovens para que possam viver de maneira feliz, segura e responsável é um dos objetivos da iniciativa, bem como contribuir na formação de cidadãos participantes da transformação dos valores e das normas sociais ligadas às questões sexuais, incluindo-se, nesse conjunto, as relações de gênero, assegurando a igualdade e o respeito mútuo.
O projeto teve o acompanhamento da supervisora do Serviço de Orientação Educacional (SOE), Carmine Muenchen, da coordenadora pedagógica, Marlete Gut e das professoras Claudete Webler (História e Ensino Religioso) e Marisa Both (Ciências).