A literatura de Monteiro Lobato vai ajudar a turminha do 1º ano de 2022 a se alfabetizar e, de quebra, conhecer o universo mágico dos personagens do Sítio do Picapau Amarelo, maior obra infantil do autor.
O lançamento do projeto foi na terça-feira, dia 26, quando cada estudante descobriu as atividades que precisará fazer no seu processo de letramento e escolheu um potinho contendo uma letra do alfabeto e um doce.
A dinâmica aconteceu no ginásio esportivo La Salle, na presença da boneca de pano Emília, personagem que irá acompanhar a criançada em casa na realização de leituras e confecção dos materiais necessários para a apresentação da atividade com a letra na escola.
Segundo a professora Ana Cristina Fritzen, a cada semana duas crianças irão levar a sacola com um livro para contar à boneca Emília antes de dormir, e pesquisar, junto com a família, alguma aventura ou informação relacionada a um dos personagens do Sítio que pode ser levada à escola.
Quem retirou a letra A foi a Betina, que vestiu a fantasia da Emília para contar, em um cenário todo especial, a história de um anjo que quebrou a asa e foi cair lá no sítio.
A história é baseada no episódio “O Anjinho da Asa Quebrada”, exibido pela TV Globo nas diversas temporadas já produzidas do Sítio do Picapau Amarelo desde a década de 1970.
Depois, a Betina mostrou aos colegas como fazer um anjinho de rolinho de papel com asinhas e tudo! A sala de aula ficou toda branquinha e só a Emília soube do nome de cada anjo, contado ao pé do ouvido.
A letra B foi apresentada pelo Augusto, que escolheu o Besouro, amigo da vaca Mocha, para contar sua história. Como atividade, ele propôs aos colegas aprender a girar a corda e tentar laçar a vaquinha parada, um dos seus brinquedos favoritos.
A professora explica que o tema foi escolhido pela importância da obra de Monteiro Lobato e das amplas possibilidades que oferece para o desenvolvimento da imaginação, do faz de conta e para a realização de atividades em diferentes áreas do conhecimento.
“Além de alfabetizar, este projeto resgata as cantigas de roda, as brincadeiras cantadas, os brinquedos da época, bem como as receitas, jogos folclóricos e a criação das personagens, levando às crianças a riqueza de nossa cultura folclórica, que é parte de nossa identidade”, comenta.