Os estudantes da 2ª e 3ª séries do Ensino Médio exploraram esta semana as ruínas de São Miguel Arcanjo, que são patrimônio cultural da humanidade, e aprenderam mais sobre a cultura indígena visitando a aldeia Tekoá Koenjú.

A viagem de estudos ao município de São Miguel das Missões, onde está localizado o sítio arqueológico das Reduções Jesuíticas, um dos Sete Povos Missioneiros, foi na quarta-feira, 24.

As turmas passaram o dia nas ruínas e na aldeia acompanhadas por professores e guias turísticos, que explicaram a importância histórica do lugar, e à noite assistiram ao espetáculo Som e Luz, outro atrativo essencial para entender a saga indígena missioneira encerrada com a derrota para o exército espanhol-português na Guerra Guaranítica de 1756.

Segundo a professora de História, Claudete Webler, o objetivo da viagem foi promover o entendimento da relevância da cultura indígena na história e na preservação ambiental, tema alinhado com as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2018). A BNCC enfatiza a importância da valorização da diversidade cultural e do respeito aos saberes e práticas dos povos originários.

Além disso, o tema da Semana dos Povos Indígenas 2024 - "Emergência Climática: Povos Indígenas Chamam para a Cura da Terra" - destacou o valor do conhecimento e das práticas indígenas na busca por soluções sustentáveis para os desafios ambientais globais.

“Conectar os estudantes com esse pensamento, no espaço geográfico do patrimônio histórico-cultural dos Sete Povos das Missões, é oferecer uma compreensão mais profunda no que diz respeito à influência e contribuição dos povos indígenas e uma reflexão sobre a relação entre as práticas tradicionais desses povos e a preservação ambiental, contribuindo para a formação de cidadãos conscientes e engajados na construção de um futuro sustentável” explica a professora.

A coordenadora pedagógica, Marlete Gut, ressalta como as viagens de estudo reforçam a aprendizagem dos alunos, proporcionando experiências práticas que conectam o conhecimento teórico à realidade.

“Além de fomentar a conscientização ambiental, essas atividades promovem a interdisciplinaridade e desenvolvem habilidades sociais, estimulam a curiosidade, resultam em memórias duradouras, quebram a rotina da sala de aula e inspiram os alunos” resume.