O tema dessa exposição a princípio seria “Corrupção”. Entretanto, no processo de construção e seleção de material o foco foi mudando. A temática já está saturada, todos nós estamos cheios de informação a esse respeito, estamos cansados de saber que no Brasil a corrupção rola solta, já estamos acostumados com isso... Acostumados? Sim! E é exatamente aí onde está o problema!
Estamos acostumados com a falta de respeito nos transportes públicos, acostumados com aquela pessoa que senta no assento preferencial e finge dormir para não dar lugar ao senhor que entrou;
Estamos acostumados a baixar livros, filmes e músicas da internet sem pensar no sustento dos artistas que produziram aquela obra;
Estamos acostumados em tirar vantagem de qualquer mínima oportunidade que tivermos;
Estamos acostumados a justificar nosso erro com o do outro.
Não que tudo seja errado ou antiético. Mas nós nem mesmo refletimos mais se tal coisa é ou não errada.
Observando isso em mim e ao meu redor, percebo que o que nos falta é o AMOR!
Hein? Amor? O que isso tem a ver com corrupção?
Tudo meu amigo (a)! O amor é a resposta para o questionamento “Como ser honesto ou ético em um mundo onde esses valores são vistos com desdém, uma vez que pessoas desonestas chegam tão longe na vida?”. É somente pelo amor ao outro que se consegue deixar a cultura do “jeitinho brasileiro”, é através dele que se vence o egoísmo de achar que “tudo vale desde que eu e aquilo que me interessa estejamos bem”.
Jesus disse “Amarás ao Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda tua alma e com todo entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo”. É pouco provável que algum de nós fique feliz quando alguém é passado na nossa frente em uma fila de hospital ou banco por ser amigo do prestador de serviço. Se eu não quero que façam comigo, eu poderia começar a não fazer com outros...
Para que a nossa sociedade mude.
Para vencer a corrupção.
Para vencermos a ganância. Precisamos de uma revolução!
Uma revolução chamada AMOR!