05/09/2019

Institucional

Estudantes desenvolvem foguetes em aula de Física

Estudantes desenvolvem foguetes em aula de Física

Conforme dizia o filósofo e pedagogo americano John Dewey, “o aprendizado é uma relação indissociável entre a teoria e a prática, e o conhecimento é fruto de uma construção coletiva onde se compartilha experiências”.

No Colégio La Salle Toledo, situado na região oeste do Paraná, os alunos lassalistas têm vivenciado essa metodologia, cujos resultados apontam para aprendizados mais significativos. Exemplo disso é o “Projeto de Lançamento Oblíquo de Foguetes”, da disciplina de Física, que transformou teorias, cálculos e experimentos em foguetes velozes pelos estudantes da 1ª série do Ensino Médio.

A Supervisora Pedagógica, Profª Juraci Casagrande, explica que o ensino por projetos tem favorecido o repensar do aprender e ensinar. “O foco não é medir quantitativamente o conhecimento, mas sim avaliar a forma global deste aprendizado, desde a proatividade e a criatividade, até a capacidade de comunicar e de entender a aplicabilidade deste conhecimento. Desta forma, o que o aluno aprende é mais significativo”, comentou a supervisora.

Na Comunidade Educativa Lassalista de Toledo essa prática tem modificado o cotidiano das aulas. O professor de Física, Syonei Zanette, trabalhou recentemente com seus alunos a composição dos movimentos, desafiando-os a relacionarem a teoria e a prática num torneio de lançamento de foguetes. O resultado superou as expectativas. “Associar a prática com a teoria fundamenta muito mais. Temos um despertar dos alunos muito maior do que se tivéssemos trabalhado apenas os conteúdos, e isso desenvolve a ciência de forma muito mais acentuada”, destacou o professor.

O aluno Leonardo Cruzatti conta como foi o processo desse aprendizado: “Nosso primeiro protótipo deu certo, mas o alcance máximo a partir do lançamento era de apenas cinco metros. A partir do segundo descobrimos que tudo se aprende com os erros”. O seu colega Pedro Martins concordou que o aprendizado a partir dos erros deu um significado a mais aos estudos: “Descobrimos que o foguete voaria melhor se reduzisse o atrito com o ar. Afinamos o bico para entrar mais água, pois assim ele voaria mais longe, e assim, percebendo os nossos erros, fomos aprendendo com eles”.

A equipe formada pelos alunos Leonardo Cruzatti, Pedro Martins, Mariana Pedrine, Beatriz Nascimento e Kamille Carvalho foi a vencedora do lançamento. O foguete desenvolvido por eles atingiu a velocidade de 115km/h e 103 metros de distância.

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