09/08/2022

Obras Assistenciais

Ex-alunos missionários compartilham experiências

Ex-alunos missionários compartilham experiências

Desde agosto de 2021, os ex-estudantes lassalistas, Igor dos Santos, do La Salle Sobradinho, de Sobradinho/DF, e Ana Claudia Goettems Teodoro, do La Salle Toledo, de Toledo/PR, vêm participando de uma experiência missionária internacional no Centro de Retiro para Jovens St. Cassian’s, em Kintbury, na Inglaterra. A missão de voluntariado foi organizada por meio do programa do Instituto La Salle para projetos internacionais de voluntariado, La Salle Volunteers Global. 

Neste período, os ex-alunos lassalistas conviveram na comunidade de Kintbury com outros jovens de várias partes do mundo. Na oportunidade, os voluntários participaram de diversas ações e atividades de formação em retiros para comunidades lassalistas e leigos.

Em julho deste ano, a ex-aluna Ana Claudia se despediu dos demais voluntários, encerrou a sua participação da missão e retornou ao Brasil. Já o jovem Igor renovou sua participação na missão por mais um ano e permanecerá em Kintbury até agosto de 2023.

Para falar um pouco do trabalho realizado durante a participação na missão de voluntariado, a jovem Ana Claudia compartilhou um relato sobre algumas das experiências vivenciadas durante a jornada missionária e como a oportunidade contribuiu para o seu desenvolvimento pessoal, espiritual e como lassalista. Confira!

 

- Ana Claudia Goettems Teodoro – La Salle Toledo

Olá, sou a Ana Claudia, ex-aluna do Colégio La Salle Toledo, e tive a oportunidade de participar do projeto de voluntariado lassalista no centro de retiros St. Cassian’s, em Kintbury, na Inglaterra, durante parte dos anos de 2021 e 2022.

Aceitar participar de uma comunidade lassalista sempre abre portas magníficas para os que têm coragem de dizer sim. E essa experiência superou as expectativas. É comum ouvir um jovem dizer que seu sonho é ir morar em outro país, morar em uma casa só com seus amigos ou, em um contexto de Pastoral, fazer retiros e encontros de jovens para o resto da vida. Esse voluntariado foi a junção de todos esses sonhos e mais.

Durante todo o processo de seleção, eu já me senti acolhida pela equipe do St. Cassian’s Centre. Esse acolhimento cresceu conforme as atividades do centro começaram, mesmo eu ainda esperando meus documentos ou na quarentena obrigatória do país na época. Pude participar de eventos, formações e atividades via chamada de vídeo, já construindo laços não apenas com o lugar de trabalho, mas também com os outros voluntários e comunidade local.

Quando finalmente cheguei ao centro, ele já era um lugar familiar e caloroso. No mesmo dia que cheguei, já pude participar de um retiro e descobrir como tudo funcionava na prática. A curiosidade de uma nova cultura, conhecer pessoas novas e morar em uma casa tão grande era o sentimento mais forte. Laços logo foram fortemente criados. Sobre o idioma, tive a sorte de já ter uma base boa de inglês antes de ir, a maior dificuldade foi me adaptar com os diferentes sotaques que apareciam.

O local é um dos únicos centros de Retiro do sul da Inglaterra. Tal região já tinha vários sotaques diferentes e ainda recebíamos escolas de outras partes do país. Porém, em questão de 2 meses, já conseguia entender tudo sem grandes dificuldades e aprendi formas de linguagem que me ajudaram a me comunicar de forma mais natural e que deixavam a minha personalidade transparecer.

Acredito que trabalhar com uma variedade tão grande de adolescentes foi a parte com a maior influência em meu crescimento pessoal, não somente pelas conversas, mas também por ver como o ambiente influencia no comportamento e na saúde mental das pessoas.

No prédio principal, moravam os 7 voluntários e 3 coordenadores, sendo 3 voluntários e uma coordenadora internacionais. Nas proximidades, moravam a diretora do Centro e dois irmãos lassalistas que se juntavam a nós todas as manhãs para a primeira oração do dia. Essa comunidade, juntamente com os queridos funcionários do centro, foram essenciais para criar alento e um sentimento de família mesmo tão longe de casa. Juntos pudemos compartilhar, aprender e viajar.

Fui muito feliz nessa experiência e pude expandir minha visão de mundo significativamente, melhorei minhas habilidades de socialização e manutenção de comunidades. Acredito ser uma pessoa muito melhor e madura hoje, além de muito grata à comunidade lassalista mundial e todos seus projetos.

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