Desde cedo, é essencial que cada criança aprenda a importância de se utilizar o dinheiro de uma forma consciente. Apesar de ser um desafio, saber ganhar, gastar e poupar são práticas que influenciam nossa qualidade de vida. Foi nesse sentido que as turmas do 5º ano participaram, no mês de maio, de um projeto de educação financeira chamado “O Verdadeiro Valor das Coisas”, no qual cada estudante pôde aprender e refletir sobre hábitos financeiramente saudáveis.
A partir das aulas sobre o sistema monetário brasileiro, a garotada participou de várias atividades que trabalhavam com o dinheiro. O objetivo foi ensinar cada aluno a se planejar financeiramente, a estabelecer compromissos, a entender o porquê de poupar e de investir e a evitar o consumismo exacerbado. As turmas também puderam refletir sobre o valor da partilha e da solidariedade, além da importância de um consumo consciente para preservar o meio ambiente.
O ponto alto dessa iniciativa foi as feirinhas de doces e salgados que aconteceram no 1º andar do prédio do Ensino Fundamental. Depois de espalharem cartazes de divulgação pela escola, preparados nas aulas de Língua Portuguesa, os alunos levaram vários “pratos” para serem vendidos, deixando o corredor do 1º andar cheio de pequenos clientes no horário de recreio. A finalidade foi reverter fundos para o Projeto TETO, ação social que tem a participação do Serviço de Pastoral.
Outra atividade realizada foi a do escambo, já que, antes de o dinheiro começar a ser utilizado na sociedade, as pessoas trocavam produtos entre si. Pensando nisso, cada aluno trouxe de casa um brinquedo que não usava mais e podia escolher um que outro colega havia levado.
Já para aprender sobre a importância de poupar, os estudantes confeccionaram seus próprios cofres com materiais de sucata. Com isso, eles devem guardar moedinhas por um período de seis meses a fim de alcançarem algum objetivo pessoal com o valor arrecadado. Eles também puderam repensar seus próprios hábitos de consumo através de questões como “Eu preciso desse produto?” e “Eu preciso sempre ter coisas novas?”, levando em consideração a possibilidade de doar a quem não tem.