Ansiedade, tristeza, falta de motivação, frustrações e demais questões de saúde mental passaram a protagonizar a vida de muitas pessoas em todo o mundo. E, entre jovens e crianças não é diferente.

Pensando nisso, o Serviço de Orientação Educacional (SOE) da Educação Infantil e do 1º ano do Ensino Fundamental do La Salle Santo Antônio elaborou um conteúdo para auxiliar as famílias.

"Ao contrário do que muitos pensam, crianças também têm depressão, e é difícil diagnosticar pois os sintomas podem ser confundidos com malcriação, pirraça ou birra", relata a orientadora educacional Lilian Gasparotto Jalil. O que diferencia a depressão das tristezas do dia a dia é a intensidade, a persistência e as mudanças em hábitos normais das atividades da criança.

Ao primeiro sinal de depressão, os pais devem acolher a criança e encaminhá-la a um profissional o mais rápido possível. Na maioria das vezes, o apoio da família e a psicoterapia são suficientes.

Alguns sintomas que merecem atenção:

- Sentimentos de desesperança.
- Dificuldade de concentração, memória ou raciocínio.
- Agressividade.
- Falta de apetite.
- Tronco arqueado.
- Falta de prazer em executar atividades.
- Isolamento.
- Apatia.
- Insônia ou sono excessivo que não satisfaz.
- Baixa autoestima e sentimento de inferioridade.
- Pensamentos de tragédias ou mortes.
- Sensação frequente de cansaço ou perda de energia
- Sentimento de culpa.
- Dificuldade de se afastar da mãe.

É de suma importância que pais e professores conversem abertamente com as crianças sobre sentimentos, angústias e medidas de enfrentamento diante de fatores estressores. Isto para que se possam identificar sintomas de sofrimento psíquico e desenvolver a inteligência emocional e a gestão das próprias emoções.