26/03/2019

Ensino Fundamental II

Um olhar para as “Lendas Urbanas de Porto Alegre”

Um olhar para as “Lendas Urbanas de Porto Alegre”

No dia em que nossa cidade completa 247, queremos saber se você conhece alguma lenda urbana de Porto Alegre? Muitas vezes nascemos e moramos na cidade, mas desconhecemos as lendas que se mantem preservadas com o passar dos anos e o desenvolvimento urbano.

Nesse sentido, a fim de oportunizar a interpretação e a problematização da nossa cidade como lugar de memórias e, também, promover a Saída de Estudos “Diferentes Olhares sobre Porto Alegre” (prevista para abril), os professores do 6º ano/EF realizaram a Aula Interdisciplinar “Lendas Urbanas de Porto Alegre”.

A atividade foi realizada no turno inverso e iniciou no almoço, quando os alunos foram convidados a saborear um delicioso salsipão preparado pelos professores. Após, as turmas se reuniram no Salão do bloco D. A Aula Interdisciplinar iniciou com as palavras da professora de Língua Portuguesa, Ithiana Menezes, que introduziu a temática esclarecendo as diferenças entre mito, lenda e folclore.

Em seguida, quatro lendas da Capital Gaúcha foram exploradas pelos professores através de narrativas. “Os Crimes da Rua do Arvoredo” foi apresentada pelo professor de História, Eduardo Soares; “A lenda das torres malditas”, pelo professor de Geografia, Cleomar Graef; “A loira misteriosa”, pela professora de Língua Portuguesa, Ithiana Menezes; e “A prisioneira do castelinho”, pela professora de Arte, Marcia Costa.

Considerando a importância de reconhecer e valorizar a cultura para a formação do indivíduo, a Aula Interdisciplinar “Lendas Urbanas de Porto Alegre” estimula a valorização da história local e pessoal e a descoberta dos alunos como agentes de transformação social.

Clique e veja as fotos.

Saiba mais sobre as lendas:

Crimes da Rua dos Arvoredos

No Centro Histórico de Porto Alegre, José Ramos, sua esposa húngara, Catarina Palsen e o açougueiro alemão, Carlos Klaussner, mataram uma série de pessoas em sua casa na Rua do Arvoredo (atual Rua Fernando Machado). Após os assassinatos, desfaziam-se de partes dos corpos produzindo linguiças de carne humana, que eram vendidas e bem aceitas no comércio local.

As Torres Malditas

Construída por escravos no século 19, a Igreja Nossa Senhora das Dores, no Centro (Rua dos Andradas, 587), ficava em frente ao antigo Largo da Forca, onde eram executadas as pessoas condenadas à morte. Dizem que um escravo que trabalhava na construção do local foi executado injustamente e teria rogado uma praga de que a igreja jamais ficaria pronta. A obra demorou mais de 100 anos para ser concluída, e, por isso, há quem acredite que a maldição funcionou.

A Prisioneira do Castelinho

No fim dos anos 40, um homem apaixonou-se por uma mulher, 22 anos mais jovem que ele. Construiu para ela um castelo em estilo medieval e lá foram morar juntos. Muito ciumento e obcecado pela esposa, ele a manteve prisioneira por quatro anos. Ela não podia se aproximar nem das janelas do prédio. Depois de quatro anos (1948 a 1952), cansada do ciúme do marido, ela resolveu deixá-lo. O Castelinho fica na Rua Vasco Alves, 432.

A loira misteriosa

Contam os taxistas que, em um ponto de táxi na Av. Otto Niemeyer esquina com a Cavalhada, costumava aparecer uma cliente especial. Loira, bela e trajando um vestido vermelho, ela aparecia à noite. Quando ela tomava o táxi, mandava seguir para um lugar qualquer que passasse em frente do Cemitério da Vila Nova. Ao passar no cemitério, a misteriosa mulher simplesmente desaparecia do veículo.

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